Participação mais que especial de Maria Eduarda Barbosa, marota da Equipe.
Copa do Mundo, São João... É, o domingo realmente tá recheado de festividades. Já para o mundo do cinema, o que importa mesmo é que hoje é o dia de uma das maiores atrizes norte-americanas que já pisaram nesse mundinho de meu Deus. Sabe quem está completando 65 primaveras? Sim, a primeira-deusa do cinema hollywoodiano e recordista de indicações ao Oscar (18, vencendo 3 vezes, até agora): Meryl DIVA Streep. E não dá mesmo para deixar passar em branco o aniversário dessa mulher que é uma verdadeira camaleoa quando se trata da arte de encarnar papéis, sejam dramáticos ou cômicos, mulheres da realidade ou puramente nascidas na ficção.


Fortes, feministas, machistas, cantando
Confira:
O Franco Atirador (1978)
Foi o primeiro grande papel de Streep no cinema e sua primeira indicação ao Oscar. O Franco-Atirador é um filme chave em sua carreira, mas não só por esse motivo. Nele, Meryl compartilhou cenas com seu então noivo, John Cazale (O Fredo Corleone em "O Poderoso Chefão"), que morreu de câncer em 1978, logo no fim das filmagens. Ela diz ter participado do filme unicamente para ficar com o ator o máximo de tempo possível, não estando especialmente interessada pela produção. "Eles precisavam de uma garota entre os dois caras, e fui eu." A equipe sabia do diagnóstico, mas o ator decidiu terminar as cenas apesar de seu grave estado. Após a morte de Cazale, Meryl encarou o luto mergulhando no trabalho, até que seu irmão Harry quis apresentá-la a um de seus melhores amigos, Don Gummer, com quem se casou meses depois e estão juntos até hoje. O casal teve quatro filhos.
Manhattan (1979)

Kramer vs. Kramer (1979)
Com roteiro baseado no romance homônimo de Avery Corman, o filme conta a história do divórcio de Ted (Dustin Hoffman) e Joanna (Streep), relatando seu impacto sobre a vida dos
envolvidos, com foco nas nuances da briga judicial pela guarda do filho do
ex-casal, Billy (Justin Henry). O filme foi sucesso de crítica e público, recebendo vários prêmios e os Oscars de Melhor Filme, Melhor Diretor para Robert Benton, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator para Dustin Hoffman e o primeiro Oscar de Meryl, como Melhor Atriz Coadjuvante. Os atores contribuíram de maneira significativa no roteiro, com Meryl redigindo o discurso que fez na cena do
julgamento por sugestão do diretor, depois dela ter comentado que
não estava satisfeita com o discurso que constava no roteiro original e Dustin Hoffman, que tinha acabado de se separar, contribuindo com muitos momentos pessoais e diálogos no filme. O diretor chegou a sugerir
que seu nome constasse nos créditos do filme como roteirista, mas o ator
recusou.
A Escolha de Sofia (1982)
Trata do dilema de "Sofia", uma mãe polonesa,
filha de pai anti-semita, presa num campo de concentração durante a Segunda
Guerra e que é forçada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos
para ser morto. Se ela se recusasse a escolher um, ambos seriam mortos. Essa
história dramática é contada em 1947 ao jovem "Stingo", um aspirante
a escritor e que vai morar no Brooklyn, na casa de "Yetta Zimmerman",
onde ele acaba tendo Sofia como sua vizinha. Meryl faturou mais um Oscar, o primeiro como Melhor Atriz.
Entre Dois Amores (1985)

Teve Meryl Streep como a escritora dinamarquesa Karen Blixen
e foi co-estrelado por Robert Redford. Para o filme, o diretor Sydney Pollack
não considerava a atriz por acha-la pouco sexy para a personagem. A opção original
era Audrey Hepburn. Determinada, Meryl foi num encontro com o diretor
usando um sutiã com enchimento e um decote, conseguindo o papel.
As pontes de Madison (1995)
Esse clássico protagonizado por Eastwood e Streep conta a história do experiente e viajado fotógrafo da National Geographic, Robert Kincaid (Clint Eastwood), e uma típica dona-de-casa do Iowa, Francesca Johnson (Meryl Streep). Ambos procuram não virar suas vidas de cabeça para baixo, até o encontro que os colocam em uma escolha difícil: Viver o único e grande amor que acontece entre eles ou seguir suas vidas de maneira segura como assim já faziam? São quatro dias de intensidade, escolhas e consequências em pleno verão de 1965, nos EUA. Meryl Streep recebeu sua décima indicação ao Oscar pela performance e Eastwood produziu e dirigiu a obra.
Adaptação (2002)
Produção que mistura realidade e ficção, do ótimo Spike Jonze. Charlie Kaufman (Nicolas Cage), vive um inusitado escritor com péssima autoestima e dificuldades de relacionamento, que escreve por inspiração. Seu irmão gêmeo, Donald, vive sua vida com ousadia, sem medo de errar ou parecer ridículo. Charlie escreve sobre Susan (Meryl Streep), que, por sua vez, escreve sobre a vida e sobre John Laroche (Chris Cooper), um ambientalista fanfarrão com delírios de grandeza, que tem como meio de vida roubar mudas de plantas ameaçadas de extinção nos pântanos da Flórida. Quatro histórias que seguiriam paralelas, não fosse o desespero de Charlie em conseguir entregar seu roteiro...
O Diabo veste Prada (2006)
O Diabo veste Prada (2006)
A “vilã” do filme caiu nas graças do público graças à brilhante interpretação de Meryl Streep. A mulher “gelo”, poderosa e dominadora, Miranda Priestly, é até hoje lembrada com grande carinho e reconhecimento por todos, fazendo Meryl receber sua 14ª indicação ao Oscar e vencer o Globo de Ouro pelo papel. O Diabo veste Prada é um filme tipicamente comercial e divertido, sendo o maior sucesso de bilheteria da carreira de Meryl até o lançamento do próximo filme dessa lista. Méritos para as atuações de Anne Hathaway e Emily Blunt.
Mamma Mia! (2008)
Dirigido por Phyllida Lloyd, o filme é uma
adaptação do musical da Broadway com canções do grupo sueco ABBA. Maior sucesso
comercial da atriz e co-estrelado por Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Stellan
Skarsgård e Colin Firth, Meryl interpreta uma mãe solteira cuja filha, prestes
a se casar, nunca conheceu o pai. A garota convida três prováveis pais para seu
casamento em uma pacata ilha grega. Sucesso instantâneo, Mamma Mia! arrecadou
US$602,6 milhões, o maior valor entre os musicais de todos os tempos.
Dúvida (2008)
No mesmo ano que Mamma Mia!, ao lado de Philip Seymour Hoffman, Amy Adams e Viola Davis, Meryl encara um drama que se desenvolve ao redor de sua personagem, uma freira que dirige uma escola católica no Bronx em 1964, e encontra indícios de pedofilia praticada por um padre (Hoffman). O ótimo "Dúvida" teve moderado sucesso de bilheteria, mas foi descrito pela crítica como um dos melhores de 2008. Meryl foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro pelo filme.
A Dama de Ferro (2011)
A cinebiografia de
Margaret Thatcher não é das melhores, bem sonolenta aliás. Mas rendeu a Meryl o
terceiro Oscar de sua carreira. Afinal, a atuação da Dama de Ferro foi impecável,
sem falar da maquiagem.
Álbum de Família (2013)
Este é o último filme da
Meryl que entrou no circuito- fiquem calmos que vem muitos outros por aí- e se trata de uma dramédia (um misto de comédia e drama). Álbum de Família conta também com a excelente atuação de Julia Roberts, como uma das filhas de Meryl na trama. Ambas foram indicadas ao
Oscar 2014. No filme, Meryl é a grande matriarca de uma família desunida, que,
após uma tragédia, precisam se reunir. A partir daí, segredos são revelados, outros ocultados e muitos mas muito mesmo pratos são quebrados.
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