Kong é o fôlego que precisávamos! [Crítica 2]



King Kong é um clássico inigualável. Quando lançando em 1933, foi revolucionário não apenas em seus efeitos, que na época era o que existia de melhor em Hollywood, mas por sua trama ao envolver um primata gigante e trazê-lo para plena Nova York da década de 30.

Depois de várias tentativas de trazer o "macacão" de volta às telas(algumas bem sucedidas, outras nem tanto), incluindo 1976 e 2005 (esta última tentativa assinada pelo todo poderoso Peter Jackson), Kong está de volta, e digo uma coisa, mais poderoso que nunca!

Jordan Vogt-Roberts dirige a nova incursão do animal nas telonas e o faz com maestria! O filme, além de ter um visual deslumbrante, consegue cativar o público em cheio! O ritmo do filme é avassalador, mesclando cenas aterrorizantes e ação descontroladas. Jordan não só acerta como mostra um novo visual ao personagem icônico. Dizem os boatos que o diretor produziu a cena inicial do longa para provar ao estúdio que era apto a dirigir a nova adaptação do monstro, e olha, ele estava certo! Os closes fechados nos olhos dos personagens é uma marca registrada do diretor nesse longa, mostrando toda a fúria e raiva, deixando isso evidente nas cenas.

O grande problema do filme são seus protagonistas. Tom Hiddleston e Brie Larson não empolgam e entregaram apenas caras e bocas.  As expressões de Hiddleston no filme são embasadas em clichês de dos galãs dos anos 40 e em filmes onde os protagonistas não exercem suas funções. Os personagens secundários brilham e sua torcida acabará sendo por algum deles no final das contas. Samuel L. Jackson interpreta o vilão e se sai muito bem.  Um homem frustrado pelo fracasso da guerra do vietnã procurando a todo custo mais uma vitória em seu currículo.

Kong: A Ilha da Caveira não é apenas mais uma tentativa bem sucedida de reimplantar o personagem no imaginário dos mais jovens, ele é um fôlego em meio a tanta produção sem carisma produzidas pelos estúdios atualmente. A Warner apostou em Godzilla alguns anos atrás e acertou em cheio, agora ela volta a acertar revivendo espetacularmente o personagem e mostrando que não existe apenas um macaco gigante, mas toda uma fauna por trás dessa mitologia! Uma dica, fiquem até o os créditos finais, sua cabeça vai explodir com as informações! 


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