Divulgação Paramount Pictures |
Abrams, como um bom nerd que é, sempre foi fã da série clássica(apesar de sua paixão ser maior por Star Wars), ele conseguiu o que poucos conseguem, agradar aos mais velhos (carrancudos e exigentes), e aos mais novos, trazendo para franquia novos fãs e adeptos. Ele conseguiu, na maioria das vezes, unir o clássico ao contemporâneo, trazendo um reboot espetacular e recomeçando assim uma nova franquia desses personagens já antológicos para muitos. Claro, não agradou a todos, mas fez jus a franquia, que estava engavetada e esquecida por anos.
Em 2013 foi a vez da sequencia dessa nova franquia, Além da Escuridão, Benedict Cumberbatch um "quase" desconhecido interpretando o vilão da trama, e adivinhem? Outro espetáculo visual, ainda superior ao "original" de 2009. Chegamos em 2016, e J.J. abandonou o posto de direção para dar lugar ao seu sonho, a direção de Star Wars, mas sem abandonar a franquia, se manteve como produtor do longa.
O cargo passou para as mãos do Justin Lin (Velozes e Furiosos 3,4,5,6), fiquei receoso com a escolha do estúdio, mas neste novo filme é uma grata surpresa, a direção do Justin Lin é acertada e seus ângulos e câmeras são muito semelhantes aos já empregados na franquia pelo próprio J.J., as cenas de ação são de tirar qualquer um da poltrona do cinema, e misturadas a trilha excepcional do Michael Giacchino tudo torna-se grandioso e saltam aos olhos e ouvidos, principalmente numa sala IMAX.
![]() |
Divulgação Paramount Pictures |
A trama gira em torno, é claro, de uma nova missão para a Enterprise, que logo se nota numa espécie de armadilha para o capitão Kirk e sua tripulação. Junto disso existe o dilema que acontece tanto no personagem do Chris Pine (Kirk), quanto do Zachary Quinto(Spock), que é de deixar o comando estelar. Todos os personagens foram bem trabalhados nesta sequência. Se no Além da Escuridão alguns não tiveram representatividade (o personagem da Zoe Saldana, por exemplo), neste cada um tem seu papel bem definido e explorado com competência, dando espaço até para o desenvolvimento de novos personagens.
O roteiro de Simon Pegg é encantador, com algumas lacunas, mas é admirável o trabalho e a paixão que ele tem na franquia, o conhecimento do Simon é um dos pontos mais fortes notados neste longa, é admirável e competente.
Alguns buracos no roteiro não desmerecem a trama, eles são até acertados já que a película precisa dessa movimentação. O que chama atenção é o propósito do vilão, interpretado pelo grande Idris Elba (Krall). Não existe uma razão lógica para tais acontecimentos, e tudo gira em torno da famigerada vingança, como sempre. Mas o ator consegue dar uma dimensão maior que o personagem poderia ter, e tira de letra.
O filme é competente e seu roteiro é louvável, os protagonistas e antagonistas estão muito bem, e a direção é acertada. Star Trek é uma franquia para ser admirada, e se você quer uma nova franquia para idolatrar, você já tem uma! Com esse terceiro ato nada melhor do que dizer: "Vida longa e próspera, Star Trek!"
Ahh, tem uma homenagem linda a Leonard Nimoy sem ser uma válvula de escape no roteiro! <3
O filme é competente e seu roteiro é louvável, os protagonistas e antagonistas estão muito bem, e a direção é acertada. Star Trek é uma franquia para ser admirada, e se você quer uma nova franquia para idolatrar, você já tem uma! Com esse terceiro ato nada melhor do que dizer: "Vida longa e próspera, Star Trek!"
Ahh, tem uma homenagem linda a Leonard Nimoy sem ser uma válvula de escape no roteiro! <3
Comentários
Postar um comentário