[Crítica] Ben-Hur



A nova adaptação do romance Ben Hur, de Lew Wallace, chega com novidades interessantes em relação ao filme de 1959, porém não tão inovadoras. O filme conta a história de Judah Ben-Hur (Jack Huston), um príncipe acusado de traição por seu irmão adotivo Messala (Toby Kebbell), um oficial do exército romano. O herói é então sentenciado a remar um navio de guerra como um escravo. Em uma sequência grotesca, o filme avança 5 anos e Bem Hur rapidamente vai de príncipe a um homem selvagem com sede de vingança. O filme épico de 1959 tem mais de 3 horas de duração. Para os padrões comerciais de 2016 isso seria uma eternidade. As transformações abruptas presentes na estrutura narrativa de um filme de 2 horas talvez seja o maior ponto negativo do filme.

Rodrigo Santoro como Jesus nada mais é que um rosto bonitinho. Não há nenhuma razão para que o romance Ben-Hur não fosse adaptado novamente .

O roteiro do diretor Timur Bekmambetov (O Procurado), oferece a ação, com boas sequências e enquadramentos, que dá a sustentação desta nova versão. Carruagens virando, cavalos caindo, homens atropelados. Tudo voa em um turbilhão de imagens. Porém, as sequências soam como uma refilmagem precipitada, que não encontra uma maneira de distinguir-se de suas adaptações anteriores, se transformando em uma produção completamente esquecível ao final de sua projeção.

Nota - 5,0

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