A Era do Gelo: O Big Bang ainda mantém a franquia viva



1, 2, 3, 4 e, agora 5. Esse é o total de filmes da franquia A Era do Gelo se juntarmos o mais recente: O Big Bang. A promissora animação da BlueSky (pertencente à Fox) foi um acerto tremendo que continua sendo rentável para o estúdio. Com várias sequências seguidas, eles arriscam sobrecarregar o público com os mesmos personagens, mas há tanto carisma neles que, por enquanto, o roteiro ainda não perdeu sua qualidade. Mas é preciso ficar atento para não espremer tanto a franquia só para obter lucros.

Há muito tempo as animações não são consideradas mais filmes de criança. E o novo filme de A Era do Gelo traz como questão a ser abordada a superproteção dos pais com os filhos. Aliás, a obra é ótima para ser um programa de pais e filhos. Mas qual animação atual não é assim, não é mesmo?

Nesta nova sequência, Manny e Ellie querem manter sua filha Amora por perto. Ela está decidida a morar longe dos pais com seu futuro marido Julian. O pai sente ciúme e faz de tudo para protegê-la, mas até que ponto isso faz parte de uma relação saudável? É um dilema existente em várias famílias e que precisa ser debatido.

No entanto, enquanto ocorre esse plot, os mamíferos estão tentando salvar o mundo de uma catástrofe, originada de forma descuidada pelas trapalhadas de Scrat e sua noz, o maior acerto já feito pela BlueSky desde o primeiro filme. É incrível como é difícil enjoar desse personagem, mesmo sabendo que a premissa dele é sempre a mesma. Uma das consequências das aventuras do esquilo pelo espaço (que traz até uma referência à trilha sonora de 2001, de Kubrick) é a vinda de um meteoro ao planeta Terra, deixando todos preocupados.

Durante todo o filme há alguns desfechos interessantes que arrancam risos e fazem de A Era do Gelo uma animação ainda viva, apesar de seus desdobramentos em várias sequências. Outro ponto positivo é a dublagem brasileira que traz influências culturais de sucesso na internet.

A Era do Gelo: O Big Bang estreia nesta quinta (7).


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