“Cada sentença é uma história”. Esse é um dos slogans da série Orange Is the New Black, sucesso da Netflix. Inspirada no livro homônimo de Piper Kerman, a história aborda a vida das prisioneiras da Penitenciária de Litchfield, nos Estados Unidos. Pode-se destacar, aqui, um avanço acerca da temática da série, já que não encontramos uma história ambientada em uma prisão feminina com frequência nos seriados. Aliás, atrevo-me a dizer que a criação Jenji Kohan é pioneira nisso.
A protagonista é Piper (Taylor Schilling), adulta de classe média alta que é condenada a 15 meses de prisão por participar do transporte de uma mala de dinheiro que teve origem no tráfico de drogas. O contraste entre o antigo estilo de vida de Piper e o novo, na prisão, é uma das abordagens que podemos encontrar na primeira temporada. Mas Orange is the new black vai muito além da protagonista de classe média alta, loira e magra, que encontramos na maioria das séries de televisão.
A produção traz o protagonismo para outras mulheres: negras, latinas, asiáticas, trans, gordas, magras, ricas, pobres, jovens, idosas. E através delas, são trabalhadas temáticas que, aqui no Brasil, pelo menos, geraria algum tipo de boicote de fundamentalistas. São algumas delas: feminismo, aborto, identidade de gênero, lugar de fala e sexualidade. Orange é uma série que entretém e, ao mesmo tempo, traz questões importantíssimas como estas à tona.
A série possui três temporadas completas e a quarta estreia nesta sexta (17). A produção também aborda problemas encontrados na administração da Penitenciária de Litchfield, como corrupção, e trabalha a forma com a qual os funcionários desempenham suas atitudes com as prisioneiras, sendo o abuso de poder algo recorrente.
Voltando à referência ao slogan da série: “cada sentença é uma história”. Nos episódios, paralelamente ao enredo presente em Litchfield, o espectador também conhece o passado das prisioneiras, levando-o a descobrir o motivo pelo qual elas foram parar na prisão. No entanto, Orange não mostra a realidade de uma prisão federal feminina. É o que aborda um artigo publicado no portal Brasil Post, intitulado: Como ‘Orange Is the New Black’ deturpa os presídiosfemininos e por que isso importa.
A série possui três temporadas completas e a quarta estreia nesta sexta (17). A produção também aborda problemas encontrados na administração da Penitenciária de Litchfield, como corrupção, e trabalha a forma com a qual os funcionários desempenham suas atitudes com as prisioneiras, sendo o abuso de poder algo recorrente.
Voltando à referência ao slogan da série: “cada sentença é uma história”. Nos episódios, paralelamente ao enredo presente em Litchfield, o espectador também conhece o passado das prisioneiras, levando-o a descobrir o motivo pelo qual elas foram parar na prisão. No entanto, Orange não mostra a realidade de uma prisão federal feminina. É o que aborda um artigo publicado no portal Brasil Post, intitulado: Como ‘Orange Is the New Black’ deturpa os presídiosfemininos e por que isso importa.
Uma das desconstruções feitas no artigo é a visão de que as mulheres, cumprindo pena em presídios federais, são as piores criminosas, quando, na realidade, a maioria delas cometeu crimes relacionados a drogas, considerados de pouca gravidade. Assim como na sociedade em geral, a relação patriarcal também existe nesse âmbito criminal. Muitas mulheres se envolvem com o tráfico a partir de suas relações afetivas e desempenham papéis vulneráveis, enquanto seus parceiros atuam no mais alto escalão.
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