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| Divulgação FOX |
Roland Emmerich, este é o nome quando se fala em filme catástrofe em Hollywood, mas não se trata necessariamente de bons filmes, e Independence Day 2, não foge deste padrão. Com um roteiro cheio de clichês, protagonistas sem nenhum carisma e vinte anos depois do primeiro filme, Roland não consegue o êxito que obteve no original.
Independence Day, em 1996, foi um dos filmes que impulsionou (ainda mais) a carreira do diretor Roland Emmerich, com um Will Smith ainda sem grandes atuações na tela grande, o filme conquistou um bom público mundialmente. A crítica ficou dividida, mas é inegável que é um ótimo filme "pipocão". O problema, em grande parte, foi a espera em conseguir produzir uma sequência. Vinte anos depois é um tempo relativamente grande para uma segunda parte, as pessoas ou já esqueceram aquelas personagens, ou simplesmente não querem mais revisitá-los.
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Talvez seja esse o grande erro desta película, o seu retardo por mais de vinte anos. Mas o filme consegue alcançar mais alguns erros irreparáveis, como a falta de personagens que você se identifique, tanto os velhos personagens, quanto os mais novos adicionados ao elenco(incluindo o mais novo galã de filmes adolescentes, Liam Hemsworth, vulgo "irmão do Thor"), não conseguem trazer a empatia necessária para o filme, deixando tudo muito automatizado e sem a menor graça.
Não que o roteiro ajuda os atores, claro. Esse é de longe um dos maiores problemas, mas uma coisa que me chamou atenção é a péssima, PÉSSIMA(isso mesmo, em caixa alta) edição. O filme é erroneamente editado. Atribulado, as coisas parecem ser atropeladas, sem muita ordem cronológica ou tempo necessário, parece que eles tentaram compactar um filme de duas horas e meia em apenas uma hora e quarenta e cinco minutos.
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A única coisa boa, e também não é para tanto, seriam os efeitos especiais. Mas é aquele mal dos blockbusters de hoje, usar excessivamente o CGI, poucos efeitos práticos(ou quase nada, neste caso) são evidentes, tudo é computacional: Aliens, cenários, personagens, naves, tudo. Uma das coisas mais legais do primeiro filme era justamente as explosões extremamente realistas, já que eles utilizavam maquetes de mais ou menos dois metros de altura, e as explodiam logo depois, fizeram isso com a casa branca e algumas sequências das aeronaves. Aqui, isso é perdido.
Para os entusiastas e nostálgicos que gostariam de ver uma sequência do filme de 1996, não esperam muito. A decepção é praticamente certa, da edição ao roteiro,
Independence Day: O ressurgimento poderia não ter existido, ou melhor, poderia sim, há uns dez anos atrás.
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