A mesma equipe de A culpa é das Estrelas (2014) retorna para mais um filme baseado no livro de John Green: Cidades de Papel. Cara Delevingne e Nat Wolff (o Isaac de A Culpa é das Estrelas), são os protagonistas desse romante cheio de mistério, aventura e, principalmente, uma bela lição de vida.
O filme conta a história de Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e Margo Roth Spiegelman, a garota que mora ao lado e que Quentin nutre uma paixão platônica desde que eram melhores amigos na infância. Entretanto, ao crescerem, se afastam. Ambos fazem novos amigos e vivem suas vidas. Um dia durante a noite, Margo surge do nada na janela de Quentin pedindo para ele ajudá-la em um plano de vingança contra as pessoas que a traíram. Ele aceita, e durante essa noite de aventuras, Quentin percebe que ser politicamente correto não faz sua vida tão divertida. O amor que ele sente por Margo só cresce, desde então. No outro dia, ele a espera ansioso na escola, mas ela não aparece mais. Ela desapareceu e deixou algumas pistas. O Quentin, junto com seus amigos, tem uma nova missão: encontrar a Margo, numa viagem que marcará sua vida pra sempre.
Embalado com uma incrível trilha sonora, o longa já apresenta desde antes mesmo de lançado, com o slogan de divulgação "As vezes é preciso se perder, para se encontrar". O filme apresenta muito mais que a história de amor entre Margo e Quentin, mostra que, temos uma vida inteira pela frente e que é preciso encontrar nosso milagre, que é a felicidade. E só o destino pode mostrar isso. Então é preciso viver um dia após o outro, aproveitar os primeiros, últimos e melhores momentos com amigos que, talvez, possamos nem ver mais. Fim de ensino médio.
O auto-conhecimento talvez seja a melhor lição que o filme tem para nos dar. Durante a viagem do Quentin em busca da Margo, ele se conhece mais, ao mesmo tempo que se distancia da imagem pessoal que ela tinha da garota. Por fim, um filme que com certeza merece ser visto e revisto.
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