![]() |
Reprodução/ site www.homensmulheresefilhos.com.br |
Tecnologia. Internet. Interação. Redes Sociais. Essas palavras são bem conhecidas atualmente com o advento da era digital. O tema também conecta os personagens em Homens, Mulheres & Filhos, novo filme de Jason Reitman, diretor de Juno. O longa tem vários personagens, cada um sendo protagonista de sua própria história. Eles estão interligados através da internet e da escola. O filme chega aos cinemas nesta quinta (4).
Baseado no livro de Chad Kultgen, o longa trabalha a relação das pessoas e a internet em temas como crise no casamento, anorexia e busca da fama, por exemplo. Entre as histórias temos Jennifer Garner interpretando uma mãe superproterora, que monitora todas as mensagens da filha Brandy (Kaitlyn Dever) e Adam Sandler, saindo das tradicionais comédias hollywoodianas para viver Don Truby que vê seu casamento em crise. Também temos Ansel Elgort, protagonista de A Culpa é das Estrelas, interpretando Tim Mooney que desiste de jogar no time de futebol americano da escola, e passa a praticar jogos virtuais.
O filme tem uma narração paralela, feita pela maravilhosa Emma Thompson, que fala acerca do Universo. A história começa com um satélite da NASA no Espaço. Inclusive, há uma cena bem interessante na qual vemos a Terra como um pequeno pontinho diante da imensidão do Universo. Sobre esse outro lado do filme, Reitman afirmou que "O satélite foi uma tentativa de fazer contato com algo ou alguém que nem sabíamos se existia. Tem uma parte de nós que quer se conectar com o universo mas, ao mesmo tempo, não se pode deixar de pensar sobre a ironia de tentarmos alcançar alguém que nem sabemos se existe e, ainda assim, não conseguimos falar com as pessoas que estão bem diante de nós. E este filme é exatamente sobre isso".
Reitman traz a linguagem e padrões virtuais para o espectador, com as mensagens trocadas entre os personagens surgindo diante da telona. A trilha sonora é bastante agradável e traz uma nova versão da canção "I Feel Love", de Donna Summer, feita por Nick Hallett & Ray Sweeten. O filme vale a pena ser visto e traz uma reflexão acerca da relações na era digital.
Comentários
Postar um comentário