Viva, morra, repita. Essa é a premissa que acompanha todo o espectador durante o filme No Limite do Amanhã. A ficção do diretor Doug liman, nos remete a algo já famoso no mundo cinematográfico através de filmes como Feitiço do Tempo, no qual um mesmo dia se repete por um longo período.
No filme estrelado por Tom Cruise temos essa mesma concepção, mas de maneira bastante interessante e bem menos tediosa como em outros filmes. Cruise é um major do exercito americano que se vê contra a sua vontade envolvido numa guerra na qual enfrenta uma raça alienígena. Dessa forma, através dessa batalha, surge à capacidade de repetir o dia a cada vez que ele morre.
Sem inserir muitos spoilers nesse texto devemos focar na vertente do diretor e dos roteiristas em nos mostrar algo novo do filme, mas que surge como algo já vivenciado pelos personagens. Em muitos momentos do filme nos deparamos com novas histórias e informações, mas que para o personagem Bill Cage (Cruise) não passava apenas de mais uma tentativa de conseguir cumprir a sua missão.
Com uma boa atuação por parte de Cruise e uma ótima sequência de roteiro, No Limite do Amanhã consegue manter os espectadores presos ao mesmo dia várias vezes, entretanto, captando cada vez mais informações sobre os personagens e sobre a história geral de uma maneira que na metade do filmes as cenas iniciais já não são tão importantes (pois o espectador já sabe o que acontece devido a repetição) e começa a ser mostrado coisas novas. A grande sacada desta produção é que, ao assistir, pensamos que estamos vendo alguma novidade na história. No entanto, Bill Cage já viveu aquilo várias e várias vezes.
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